
A interacção do adulto com a criança começa logo no seu nascimento, o qual se torna indispensável para a evolução da sua personalidade e das suas capacidades de interacção social.
As crianças tomam os adultos mais próximos, como uma referência, adoptando os seus valores, hábitos culturais e modelos de comportamentos, sejam eles positivos ou negativos.
Até atingirem a maioridade, as crianças/adolescentes precisam de orientação de um adulto, situação que é mais significativa se falarmos de crianças até aos 6anos de idade.
Assim, compete aos pais proporcionar às crianças um clima emocional estável e dinâmico, que lhes permita interagir com outras crianças e assim desenvolver as suas capacidades de interacção social.
Compete ainda ao adulto orientar a criança para que ela mais tarde tenha autonomia, responsabilizando-a, deixando-a expressar-se e viver novas situações e desafios.
Concluímos assim, que a maneira como o adulto interage com a criança vai determinar o adulto que ela vai ser no futuro.
A indisponibilidade dos pais para com os filhos
Por motivos profissionais, os pais acabam por não ter disponibilidade para acompanhar o crescimento dos seus filhos, procurando alternativas que permitam um acompanhamento da criança e desenvolvimento das suas capacidades intelectuais, sociais e motoras, sendo os infantários e os centros de actividades de tempos livres a melhor alternativa. Isto acontece, porque hoje em dia, devido às exigências da vida moderna muitos pais tem uma vida quotidiana de tal forma agitada que acabam por não se aperceberem do crescimento e desenvolvimento dos seus filhos.
Concluímos assim, que este acontecimento vai causar alguma ansiedade tanto nos pais como nas crianças, sendo estas a parte mais prejudicada uma vez que o seu desenvolvimento fica marcado pela carência de afectos e ténue modelo de referência, facto que influenciará o seu crescimento e formação da personalidade.

Trabalho realizado por:
Paula Maurício
Paula Sofia Soares
Manuela Mendes
Maria Ana Guerreiro
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