
A capacidade que a criança tem em reconhecer e responder de forma adequada a outra criança está nas suas capacidades sociais.
Essas capacidades sociais permitem-lhe inserir-se em grupos e relacionar-se com outras crianças.
É importante que as crianças desenvolvam as suas capacidades de interacção social, porque uma criança com dificuldades e fazer amigos, poderá estar sujeito a um desenvolvimento pouco saudável, a obstáculos em integrar em grupo, a afastamento de outras crianças e a agressões verbais e fisicas por parte de outras crianças.
Fenómeno de “Bullying”
Hoje em dia fala-se no fenómeno de “bullying”, utilizado para descrever actos de violência, fisica ou psicológica, intencionais e repetitivas, praticados por um criança ou em grupo de crianças com o objectivo de intimidar ou agredir outra criança incapaz de se defender.
Também existem as vitímas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões mas que porém também são vitímas de “bullying” pela turma.
As consequências para as vitímas desse fenómeno são graves e abrandentes, promovendo no âmbito escolar o desinteresse, problemas de concentração e aprendizagem, a queda de rendimento e evasão escolar e no âmbito da saúde fisíca e emocional, a baixa na resistência e na auto-estima, o stress, os sintomas traumáticos, transtornos psicológicos, a depressão e o suicidio, tornando-se mais tarde pessoas agressivas ou passivas.
Quando a vítima de “bullying” se torna passiva, nas relações famíliares e/ou afectivas, isolam-se, auto-descriminam-se, são anti-sociais e bastante deprimidas.
Quando se torna agressiva, é violenta para com os outros, o que provoca o isolamento pois não se desenvolvem relações de afecto e amizade.
È necessário combater o bullying para que as “nossas” crianças se tornem assertivas e auto-confiantes.
Trabalho realizado por: Vera Nogueira, Paula Cunha, Mafalda Ginja, Miguel Ginja
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